Criptomoeda brasileira bomba, supera Matic, e está entre as 10 mais compradas pelas 100 maiores baleias do Ethereum – Cointelegraph Brasil
Token da brasileira Moss surpreende o mercado e está entre os mais negociados pelas maiores baleias do Ethereum
A criptomoeda brasileira MCO2 bombou e está entre os 10 criptoativos mais negociados pelas baleias do Ethereum, nas últimas 24h, segundo dados do WhaleStats. O token, criado pela Moss, é lastreado em créditos de carbono e está listado em algumas das principais exchanges do mercado como a Gemini.
O desempenho do MCO2 nas últimas 24h surpreendeu o mercado de criptoativos e o token, além de ser um dos mais comprados pelas baleias do Ethereum, também está entre os 10 tokens mais negociados, segundo o WhaleStats.
Interessante notar que, aparentemente as baleias do Ethereum estão comprando o token para hold já que o MCO2 não figura na lista dos tokens mais vendidos, como ocorre com o os demais criptoativos na lista dos mais comprados e negociados como Matic, VEGA, UNI e DVF.
Além disso o contrato inteligente do MCO2 está entre os mais usados na blockchain do Ethereum ao lado de gigantes do mercado como USDC, DAI e o próprio ETH, superando inclusive a maior stablecoin do mercado de criptoativos, o USDT e uma das principais redes de blockchain, a Polygon (Matic)
Segundo fontes ligadas ao mercado de crédito de carbono ouvidas pelo Cointelegraph, não é possível determinar exatamente o que fez o token MCO2 registrar este pump. No entanto, destacaram que a alta pode estar ligada à uma consulta pública realizada pela VERRA que funciona como uma especie de ‘certificadora’ global para créditos de carbono.
A VERRA é o maior conglomerado de iniciativas de validação de ações ligadas a crédito de carbono no mundo e havia suspendido sua ‘aprovação’ para ações envolvendo créditos de carbono tokenizados.
No entanto ela abriu uma consulta pública para voltar a permitir a tokenização deste tipo de ativo e, sabendo do resultado, insiders podem ter aproveitado a informação privilegiada para comprar tokens ligados a crédito de carbono, como o MCO2, que já é reconhecido globalmente e, portanto, estaria ‘um passo a frente’ de outros projetos em oferecer creditos de carbono tokenizados.
“A Verra está abrindo uma consulta pública sobre sua abordagem proposta para instrumentos e tokens de criptomoedas de terceiros. A consulta de 60 dias decorrerá até terça-feira, 1 de novembro de 2022, às 23h59 ET”, aponta o site da inciativa.
Procurada para comentar o assunto a Moss disse que não comenta transações de mercado.
Cada token MCO2 equivale a um crédito de carbono, uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitido para a atmosfera por iniciativas que fazem parte do mecanismo REDD e REDD+ (redução de emissões por desmatamento e degradação florestal somando à conservação do território).
No Brasil diversas empresas já anunciaram a compra de tokens MCO2 para compensar a pegada de carbono de suas operações. Desde empresas de pagamentos como a Elo à exchanges de criptomoedas como a Bitso já realizaram a compra dos tokens. Além delas, GOL, Click Bus, Zapay, Amber Group, KlimaDAO, DMCard, Amaro e até o time do Flamengo já compraram o token.
Recentemente a Moss recebeu dois importantes reconhecimentos. Um deles é a certificação Great Place to Work, iniciativa promovida pela consultoria global de mesmo nome que certifica os melhores ambientes de trabalho em 109 países ao redor do mundo.
A startup também comemora outra conquista no mesmo período em que completa seu segundo ano de operações, que é estar entre as Melhores para o Brasil 2022, prêmio que promove e reconhece a jornada das organizações que buscam ser cada vez mais sustentáveis, humanas, éticas, diversas e inovadoras.
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