Centro de Atenção à Saúde da Mulher apresenta palestra sobre “Outubro Rosa”

A Prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, segue com as atividades do “Outubro Rosa”, mês de conscientização sobre o câncer de mama. E, na última quinta-feira (20), o Centro de Atenção à Saúde da Mulher, na Praça da Saúde, foi palco para uma palestra denominada “A conscientização diminui a Incidência do câncer. Participe dessa luta!”.

Ministrado pela enfermeira Sandra Souza e pela psicóloga Susana Vi Costa, o evento foi aberto ao público, e contou com a participação dos próprios servidores da Saúde, que levantaram diversas questões importantes durante a atividade. “O cuidado com a nossa saúde deve ser feito de janeiro a dezembro. Geralmente, nos importamos mais com os outros e esquecemos de nós mesmas”, disse a enfermeira Sandra.

Ela também falou sobre a idade correta para as mulheres realizarem o exame da mamografia. Hoje no Brasil, a incidência de câncer de mama em mulheres na faixa etária dos 20 aos 39 anos de idade permanece estável, comparada às mulheres que chegam aos 60. “É importante que a mamografia seja feita a cada dois anos em mulheres a partir dos 50 anos, mas a recomendação é que nunca deixemos de fazer o autoexame, ou seja, nos tocarmos para descobrirmos se há algo diferente em nosso corpo, assim, há chance de cura”, acrescentou a enfermeira.

Sandra também demonstrou como o autoexame pode ser feito em casa e informou que a prática de exercícios físicos, uma boa alimentação ajudam na prevenção do câncer de mama.

“É a primeira vez que venho fazer a minha mamografia e já não estou sentindo mais medo”, comentou Lucile Maristoprati, de 50 anos.

Você sabe o que é autoestima?

Animada, a psicóloga Susana, chegou elogiando as mulheres que estavam presentes e também os homens pelo interesse em participar. O tema abordado foi sobre autoestima, que é importante para a descoberta do câncer e de outras doenças. “As mulheres não se tocam, devido à má relação que possuem com o próprio corpo. Grande parte se sente envergonhada e desconfortável”, afirmou a psicóloga.

Autoaceitação, autoempatia, autenticidade, autorrespeito, merecimento e autoeficácia. Todos esses fatores fazem parte da relação que uma mulher tem consigo mesma e como assuntos como esses nunca são tratados. “Você, mulher, compra uma blusa, se sente um máximo e alguém te elogia por isso. O que você responde? isso mesmo! ‘Foi dez reais no Brás’. Por que não agradece, apenas?”, questionou Susana às mulheres da plateia.

De acordo com a psicóloga, este exemplo é muito importante, pois as mulheres não estão acostumadas a receber um simples elogio, sempre se diminuem de alguma forma. Por isso, há a necessidade das mudança de hábitos.

“Eu nunca tinha pensado desta forma. Hoje, eu saio daqui mais leve. Na minha casa sempre vimos as mulheres deixando as suas necessidades em segundo lugar. A minha avó, por exemplo, ficou doente por não pensar em si e hoje não está mais aqui”, disse Thainá Gimenez, participante da palestra.

A munícipe também citou que isso é algo que acontece muito na cidade de Franco da Rocha: “Temos isso em nossa ancestralidade, a mulher franco-rochense sempre cuidou do outro. Precisamos mudar, cuidar do próximo também é importante, mas precisamos nos amar. Por isso, eventos como esse são tão importantes”.

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